Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos - Garra

Em outubro de 2016 o mais tradicional e temido grupo de operações especiais da Polícia Civil do Estado de São Paulo completou 40 anos de existência. Criado como uma unidade de elite para coibir crimes violentos, o Grupo Armado de Repressão a Roubos (GARRA) e os seus 100 homens continuam sendo um encalço para as quadrilhas de criminosos na Capital Paulista, a cidade de São Paulo. Confira um pouco da rotina e dos detalhes dessa unidade de elite.
O Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos foi criado em outubro de 1976 e subordinado desde então ao Departamento Estadual de Investigações Criminais. Recentemente o nome mudou para Grupo Armado de Repressão a Roubos, mas mantendo a mesma sigla GARRA.
Em 1977, havia 26 equipes formadas; cada uma por um delegado, três investigadores e um motorista. Cada viatura era equipada com rádio e tinha contato direto com o centro de operação da Polícia Civil.
Atualmente o GARRA é um dos três pilares da Divisão de Operações Especiais, criada pelo Decreto nº 59.219, de 22 de maio de 2013. A Divisão pertence ao DEIC e é a resposta para os crimes de maior gravidade.
Além do GARRA, é composta pelo Grupo Especial de Reação (GER) e pelo Serviço Aerotático.
A sua estrutura é composta por cinco Grupos Operacionais que atuam em turnos cobrindo as 24 horas do dia. Cada Grupo (10, 30, 50, 70 e 90) possui um delegado chefe que é conhecido como Piloto, seus investigadores com viaturas próprias.
Para fazer parte do GARRA, antes de mais nada e acima de tudo, é preciso ser voluntário. Nenhum dos seus homens foi transferido para a unidade sem o seu consentimento.

O Policial do GARRA deve ter um excelente preparo físico, saber atirar acima da média e gostar muito do que faz. Eles são a linha de frente do confronto com quadrilhas fortemente armadas e bem treinadas. É preciso agir com calma, incluindo em situações extremas e de alto risco as quais o GARRA se envolve com frequência.
O policial recebe um treinamento especializado para cumprir as mais variadas missões do GARRA. Isso inclui a maneira mais correta de se portar numa viatura operacional, aprender e se especializar em rapel, artes marciais (Jiu-Jitsu e Muay Thai) e técnicas avançadas de tiro.
Os policiais do GARRA, fazem o aperfeiçoamento de técnicas, tiros, abordagens e buscam introduzir na sua rotina os equipamentos e doutrinas modernas empregadas pelos serviços policiais especiais em todo o mundo. São realizados intercâmbios em outros Estados. Mas as técnicas sempre são adaptadas e modificadas de acordo com a realidade paulista e os equipamentos usados pelo GARRA.
O policial recebe um treinamento especializado para cumprir as mais variadas missões do GARRA. Isso inclui a maneira mais correta de se portar numa viatura operacional, aprender e se especializar em rapel, artes marciais (Jiu-Jitsu e Muay Thai) e técnicas avançadas de tiro.
Os policiais do GARRA, fazem o aperfeiçoamento de técnicas, tiros, abordagens e buscam introduzir na sua rotina os equipamentos e doutrinas modernas empregadas pelos serviços policiais especiais em todo o mundo. São realizados intercâmbios em outros Estados. Mas as técnicas sempre são adaptadas e modificadas de acordo com a realidade paulista e os equipamentos usados pelo GARRA.
O policial do GARRA, basicamente, utiliza o colete balístico nível III, com a opção de adicionar placas de cerâmica que suportam impactos de calibres superiores como o 7,62mm. Possuem algemas, lanterna tática, joelheira, radio, óculos e pistola .40S&W Taurus PT840 P.
Também possuem capacetes e escudos balísticos para invasões em ambientes hostis ou para controle de distúrbios civis. As armas de apoio são a calibre 12 modelo 586.2 Pump Action, submetralhadora Taurus/FAMAE MT-40 calibre .40S&W e o fuzil de assalto Imbel MD-97L calibre 5,56mm.
Os deslocamentos são feitos com cautela, segurança e eficiência por parte dos policiais do GARRA.

Viatura do Garra
Reciclagem de técnicas de tiro são frequentes para os seus policiais.
O GARRA segue o uso progressivo da forca e seus homens são pautados, inclusive, na Política dos Direitos Humanos. Daí a importância dos conhecimentos em luta para imobilizar um criminoso ou pessoa que esteja ameaçando a integridade de outros cidadãos.
A atuação conjunta com outras unidades da Divisão de Operações Especiais é constante. Neste caso, técnicas de desembarque e operação com o helicóptero do Serviço Aerotático foram exaustivamente treinadas.
Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos | |
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Visão geral | |
Nome completo | Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos |
Sigla | GARRA |
Fundação | 27 de outubro de 1977(40 anos) |
Tipo | Grupo operacional de elite da polícia judiciária |
Subordinação | Polícia Civil do Estado de São Paulo |
Direção superior | Departamento Estadual de investigações criminais (DEIC) |
Chefe | Delegado de Polícia Supervisor |
Estrutura operacional | |
Sede | São Paulo - São Paulo Brasil |
Website | http://www.policiacivil.sp.gov.br/2008/index.asp |
Fonte/Créditos: Portal da polícia
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