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Calibre 7.62x51mm vs .308 Winchester

O calibre .308Win, é extremamente popular entre os atiradores desportivos e caçadores nos Estados Unidos e Europa que amplamente utilizam para caçar cervos, renas e ursos.

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Calibre 7.62x51mm  vs  .308 Winchester
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Comparativo: Calibre 7.62x51mm vs .308 Winchester

As munições .308 Winchester e o 7.62x51mm são muito semelhantes uma à outra, mas não são tecnicamente idênticos. 

O calibre .308 Win, é extremamente popular entre os atiradores desportivos e caçadores nos Estados Unidos e Europa que amplamente utilizam para caçar cervos, renas e ursos. Tendo em vista a fabricação de munições expansivas e com mais pressão que o 7.62 x51mm, o que aumenta a letalidade das caça, são fabricadas em alta performance pelas fabricas Hornady, Remington e Federal que são extremamente populares para venda naqueles países envolvidos no acima citado.
 
 
 
 
 
As munições 7.62x51mm NATO, consideradas de uso militar, foram criadas com a intenção de oferecerem balística semelhante ao 30-06, mas fabricadas para serem utilizadas com um passo de raia mais rápido e cano reduzido, permitindo que menos material fossem aplicados no processo de fabricação e permitindo que membros das Forças Armadas, transportassem maior quantidade de cartuchos com menos peso.


 
US 30 T-65 (Curiosidade histórica)


No final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os vários exércitos participantes, viram que os grandes calibres de suas armas de infantaria não foram adaptadas às novas táticas de guerra moderna, que passaram a utilizarem distâncias intermediárias e de cenário urbano. Com isso começaram a desenvolver uma série de armas mais leves que denominaram como fuzis automáticos, com cartuchos capazes de disparar munições com média potência e atualmente após muitos estudos e pleiteando maior capacidade de armazenamento em seus carregadores, foram criados os fuzis de assalto no calibre 5.56x45mm NATO, porém essa já é outra história, para outro trabalho.

Esse projeto denominado "US 30 T-65", teve sua aplicação inicial em 1950 nos Estados Unidos da América tendo como referencia o consagrado calibre 30-06, depois de encurtar seu estojo e adaptar a carga de propulsão e projétil, surgiu então o "US 30 T-65". O fabricante Winchester reconheceu as qualidades deste cartucho, e imediatamente tirou uma versão civil, e o chamou de .308 Win, com mais pressão e limitador de câmara diferenciado, para adequação a legislação e liberação ao uso civil.
 
 
 
Essa diferença de limitador de câmara, também conhecido pelos atiradores como "headspace"possibilita que o caçador utilize uma munição de uso militar em sua arma, porém o contrário poderá provocar uma trinca no cartucho, deixando no interior da câmara parte do cartucho, impedindo novo carregamento. Além disso o desacoplamento da espoleta, completo ou parcial, provocando desgaste prematuro na parte posterior o ferrolho (alojamento de passagem da ponta do percussor), dentre outros problemas.

Em 1950 a OTAN também tinha iniciado um estudo ainda mais rigoroso sobre a manutenção "US .30 T-65". O objetivo deles era ainda mais ambicioso:

- criar um calibre padrão a todas as forças membros de países amigos, conforme SGM-600-50, de 13/12/1950, que padroniza os equipamentos a serem utilizados pelas Forças amigas.

Em 1954, em Ottawa (Canadá), o Comité de Peritos da NATO aprova o primeiro fuzil 7,62 x 51 mm NATO. Três anos mais tarde, ele finalizou as especificações exigidas para esta munição e o tornou oficial aos países membros das OTAN.


 
 
Diante ao aqui exposto, podemos tomar a conclusão que o calibre .308 Win é mais potente que o seu irmão veterano, o 7.62x51mm NATO, e que poucos conhecem essas diferenças!

Fica então o presente parecer operacional afirmando não ser seguro utilizar munições .308Win em fuzis de assalto.

Cabe salientar que a ilustração acima, onde apliquei exemplares de uma fuzil Beretta ARX-200 e um fuzil de ação "bolt action" (carregamento manual/ação por parafuso) VOERE X-3! Teve o cunho de manifestação, para que as nobres e honradas industrias bélicas nacionais, comecem verdadeiramente trabalharem com técnicas operacionais e engenharia "bélica", para que evoluam paralelamente as industrias internacionais desse nicho de mercado.
 
 
 

Fonte/Créditos:  Armas Legais

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