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AR-15 - Cal. 223 Remington

O fuzil AR-15 foi uma arma idealizada pelo gênio projetista Eugene Stoner, que trabalhava para a empresa Armalite e baseado no, não tão conhecido AR-10, também, criado por Eugene.

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AR-15 - Cal. 223 Remington
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Fuzil AR-15 - Cal. 223 Remington

O fuzil AR-15 foi uma arma idealizada pelo gênio projetista Eugene Stoner, que trabalhava para a empresa Armalite e baseado no, não tão conhecido AR-10, também, criado por Eugene, mas em calibre 7,62 mm.
 
Em 1957 o exercito dos Estados Unidos encomendaram um novo fuzil que usasse um calibre menor, que o 308 winchester, também conhecido por 7,62 mm, e que fosse leve para ser transportado com mais munição pelos soldados.
 
A munição teria que ser algo em calibre 22 e com capacidade de perfurar um capacete de aço padrão a 500 metros.

Eugene Stoner usou como base seu rifle AR-10 e construí o AR-15, em calibre 223 remington ou 5,56 X 45 mm, que era um calibre derivado do calibre 222 remington, usado para caça de pequenos animais.
 
Em 1958 a Armalite entregou os primeiros fuzis ao exercito para testes de campo, o que acabou mostrando problemas com relação à precisão e a confiabilidade da arma.
 
Em 1959, a Armalite estava decepcionada com os resultados desfavoráveis do AR-15 e vendeu todo o projeto e direitos a companhia Colt , uma muito consagrada fabricante de armas mundial e o senhor Eugene Stoner foi parar dentro da fabrica da Colt. E nesse ano a Colt mostrou O AR-15 para o comandante da força aérea americana que comprou, aproximadamente, 8000 fuzis para substituir as antigas carabinas M-1 e M-2.
 
Em 1962 o DARPA (departamento de projetos avançados dos Estados unidos), comprou 1000 AR-15 e os mandou para testes de campo no Vietnam do sul, e esse fato resultou em uma encomenda de 85000 fuzis para o exercito e mais 19000 para a força aérea.
 
Porém os resultados em campo, começaram e se mostrar preocupantes pois o AR-15 estava apresentando grandes problemas de funcionamento, que estavam sendo ocasionados pelo tipo de pólvora que era usado nos cartuchos. Essa pólvora, a IMR tubular da Du Pont era usada em cartuchos 7,62 mm, causava um grande e rápido depósito de carbono nas partes internas da arma e depois de quente, esse depósito esfriava e endurecia fortemente como se fosse uma cola de secagem rápida travando a arma em definitivo.
 
Para evitar esse tipo de ocorrência seria necessário que se limpasse a arma a todo o momento, o que não era uma prática muito difundida no atoleiro que se tornou os campos de batalha vietnamitas.
 
A substituição da pólvora usada, somado a mudanças na arma como um novo mecanismo de amortecimento para diminuir a cadência de tiro, a cromeação da câmara e canos da arma evitaria a oxidação por causa do ambiente úmido do sudeste asiático e isso fez surgir o M-16 A1 (versão militar do AR-15), uma arma que embora fosse confiável, estava com dificuldades de apagar a péssima primeira impressão que havia tido inicialmente.
 
No fim da década de 70, as forças armadas dos EUA e a própria Colt começaram a estudar melhorias que fossem possíveis de se aplicar ao AR-15, e aí, nasceu o M-16 A2, uma arma de cano mais pesado e resistente, troca do passo do raiamento do cano de 1:305 para 1:17,
tornando mais adequada ao tipo de munição SS109 usada como padrão pela OTAN. A troca da telha por uma nova em material sintético mais resistente e ainda tinha disponível uma nova posição no seletor de tiro: a de rajada curta de 3 tiros.
 
Atualmente, esta arma é fabricada por muitas empresas que adquiriram o direito de produção e que através de novas melhorias, teve novas versões, como o M-16 A3 que trabalha totalmente em automático ou em semi-automático, usando das mesmas qualidades e resistência da versão A2 e ainda tinha a alça de transporte substituída por uma removível; a nova versão M-16 A4, que voltou a ter a disponibilidade da posição de rajadas curtas de 3 tiros, e ainda teve montado um trilho tipo picatinny, que permite o uso de miras ópticas, que podem ser instaladas sem necessidade de um armeiro.
 
Esses trilhos picatinny, estão presentes na telha também para permitir o acoplamento de lanternas, miras laser, câmeras e lança granada.
Falando em lança granada, é interessante notar que o modelo M-16 A1, equipado com um lançador de granada M-203 e 40 mm se tornou muito popular depois da apresentação do filme “PREDADOR”, onde o ator Arnold Schwarzenegger, usa uma dessas armas.
 
O lança granada M-203, permite uma grande melhoria no potencial de letalidade do infante com um dispositivo mais leve que um lança rojão, ou bazooca como prefere alguns, integrado à sua arma principal, flexibilizando o seu uso.
 
Muitos exércitos atuais, acabaram por adotar o lança granada aos seus fuzis depois que essa modificação foi demonstrada como eficaz pelo uso pioneiro no exército dos Estados Unidos.
 
Posteriormente ao início operacional do M-16, o exército dos Estados Unidos, requisitou que fosse desenvolvida uma versão menor do M-16, para o uso nas suas forças de operações especiais , como os Boinas Verdes, e essa versão curta foi chamada de XM-177, e designada no US ARMY como CAR-15 ou “Commando”.
 
Essa versão possuía um cano de 10 polegadas e um grande quebra chamas na ponta pois essa arma apresentava enormes labaredas quando atirava. O Colt Commando foi muito popular por causa de sua leveza e facilidade de transporte. Era uma arma usada por operadores de rádio que necessitavam de um rifle mais leve, e por oficiais.
 
Em 1985 o US Marine Corp ou corpo de fuzileiros navais dos Estados Unidos encomendou uma versão do fuzil M-16 A2 que fosse menor, e para isso o Colt Commando foi usado como base, embora seu cano devesse ser maior que a do Colt commando, tendo, assim o comprimento de 14 polegadas e meia. Essa nova versão se chama M-4 e é extremante comum nas forças americanas, em combate no Afeganistão e no Iraque.
 
Embora o M-4 seja chamado de carabina, ele, ainda possui a posição de tiro em rajada. Hoje a versão mais moderna em produção é a M-4 A3, que possui seletor de tiro com rajadas curtas de 3 tiros, e alça de transporte removível.
 
A evolução do AR-15 nesses 44 anos de existência melhorou muito, a confiabilidade e eficiência desta arma, sendo que as novas versões são armas modulares com fácil montagem de acessórios e com boa precisão.
 
Para o futuro existe uma tendência de se adotar um novo calibre para o fuzil das forças armadas americanas. Depois de 4 décadas, alguns conceitos mudaram no campo de batalha e o calibre 5,56 mm, tem levantado críticas pelos soldados americanos que tem tido dificuldades de derrubar os guerrilheiros iraquianos e afegãos, com apenas um tiro no tórax, sendo que muitas vezes, quando o inimigo se encontra longe,o soldado americano tem tido que atirar uma segunda vez para “parar” a ação do inimigo.
 
O calibre mais provável a ser incorporado, é o 6,8 mm SPC (Special Purpose Cartridge), que tem o mesmo comprimento do 5,56, porém é pouco mais largo. Esse calibre já foi testado em combate no Afeganistão e o resultado foi considerado muito bom pelos soldados.
 
Recentemente foi trocado o projétil SS-109, que era padrão OTAN, por um com maior peso, algo em torno de 70 grains, o que mostrou uma melhora na letalidade, porém esse assunto se encontra em aberto e nenhuma decisão foi tomada ainda.
 
FICHA TÉCNICA COLT AR-15 A2
  • Tipo: Fuzil semi-automático
  • Miras: Regulagem lateral na alça a 4 posições fixas de massa e alça para regulagem em elevação.
  • Peso: 3.2 Kg (vazio) 3.6 Kg (carregado) .
  • Sistema de operação: A gás com ferrolho rotativo
  • Calibre: 5,56 X 45 mm (223 Remington)
  • Comprimento Total: 1 m
  • Comprimento do Cano: 20 polegadas .
  • Velocidade na Boca do Cano: 908 m/seg.
 
Veja mais no vídeo abaixo:
 
 
 

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