O fuzil T4 no calibre .300 AAC Blackout é uma das grandes novidades que a Taurus lançou nos mercados nacional e internacional na segunda quinzena de abril de 2022.
Lançamento do novo calibre atenderá os mercados militar, de segurança e civil
O calibre .300, também conhecido como 7.62 x 35mm, é um cartucho intermediário desenvolvido nos Estados Unidos pela Advanced Armament Corporation (AAC) para uso na carabina M4. Seu objetivo é atingir balística semelhante ao cartucho de 7.62 x 39mm, ou ainda mais similarmente ao cartucho 7,92 x 33mm Kurz em um AR-15.
O Blackout foi feito para resolver alguns dos problemas da munição OTAN. O principal deles é que o calibre 5,56mm é muito barulhento para a quantidade de energia que carrega.
O .300 tem o tamanho de um 5,56mm e, praticamente, a energia de um 7,62mm, o que traz enorme vantagem em termos de peso e de volume de transporte. Ele funciona com todos os carregadores, ferrolhos e conjuntos de ferrolhos dos AR-15 atuais, e supera o 5.56mm em distâncias curtas e uso em cano curto, ao mesmo tempo em que é muito mais silencioso.
Por esses motivos táticos e técnicos, é o calibre favorito de forças especiais europeias, devido a seus benefícios em situações operacionais, sendo padrão nessas unidades do Reino Unido, Holanda e Alemanha, além dos EUA.
Forças de segurança
Sendo assim, a Taurus acredita que os fuzis T4 em calibre .300 AAC Blackout possam vir a ser a opção mais acertada para as forças de segurança (polícias, escolta, etc.), haja vista que estas têm o uso primordial do fuzil em engajamentos à curta distância nos meios urbanos e rurais. Além disso, são mais práticos e mais leves para o transporte em viaturas, por exemplo.
Forças militares
Para as forças militares, além das unidades de operações especiais, o T4 em calibre .300 é ideal para uso no combate aproximado (CQB - close quarters battle) pelas tropas de Infantaria, como no caso das unidades de fronteira da Índia, por exemplo. Em suas versões de cano mais curto, devido aos pequenos tamanho e peso, pode ser utilizado também por tripulações de aviões, de navios e de blindados como arma de defesa pessoal ou de grupos menores, além da tradicional pistola.

Fonte/Créditos: LRCA Defense Consulting
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