Um processo administrativo foi aberto pela polícia militar do Distrito Federal contra a renomada fabricante de armas CZ - Ceska Zbrojoka devido um possível descumprimento de cláusulas contidas no contrato. Segundo informações, a empresa vendeu um lote de 11.550 pistolas no ano de 2020 no valor de 17,4 milhões porém, com o uso a corporação observou problemas recorrentes nos armamentos.
Ficou encarregada de produzir um relatório no prazo de 30 dias (podendo ser prorrogados) a major PM Gisele da Mata Santos, lotada na diretoria de Apoio e logística. Em seu relatório, o parecer deve conter a “responsabilização e devida indicação de penalidades à contratada por quebra de cláusula contratual, se houver”.
A major poderá "apontar a responsabilidade e/ou possível erro da administração, se for o caso" de membros da própria PMDF. "Caso haja indícios de negligência, imprudência ou dolo por parte de qualquer integrante da corporação, indicá-los e requerer ao final o tombamento em sindicância ou Inquérito Policial Militar", informa a portaria.
Das 11.550 pistolas CZ P-10 em calibre 9x19 compradas, 5 mil foram em tamanho padrão, 6 mil em tamanho compactas e 550 do tipo subcompactas., sendo o contrato celebrtado de nº 72 de 2020. Cada pistola custou R$ 1.480,00.
No Brasil a CZ é representada em empresa HFA Importação e Distribuição de Produtos de Segurança, sediada em Aparecida de Goiania - GO e atua com o nome fantasia de CZ Armas do Brasil. A PMDF não informou a quantidade de pistolas com defeito, mas a HFA diz que os defeitos foram em apenas 26 armas.
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