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Rota - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (PMSP)

A Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) é uma tropa do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sendo ainda uma modalidade de policiamento do 1º Batalhão de Pol

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Rota - Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (PMSP)

 
 

A Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (ROTA) é uma tropa do Comando Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sendo ainda uma modalidade de policiamento do 1º Batalhão de Policiamento de Choque Tobias de Aguiar. Atualmente, é o maior batalhão de Polícia Militar do Brasil, possuindo cerca de 900 homens e 150 viaturas Hilux SW4.
 
Em 1851 o batalhão, com antigo nome de "Batalhão de Caçadores", foi batizado com o nome de Tobias de Aguiar, ficando então "Batalhão de Caçadores Tobias de Aguiar". O presidente da província Rafael Tobias de Aguiar, antigo nome dado ao então governador, ficou conhecido como o Patrono da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
 
Constitui-se na Tropa de Elite da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que visa possibilitar flexibilidade e capacidade de reação com o uso do policiamento motorizado. Utilizada na necessidade do controle de distúrbios civis através do agrupamento de viaturas, conforme o caso, Grupo de combate, Pelotão, Companhia ou Batalhão de Choque.
 
A história do Batalhão é defender as Instituições Republicanas. Após diversas denominações, passou a ostentar seu nome atual em 15 de Outubro de 1970.
 
Desde sua criação, o Batalhão teve seu efetivo presente em conflitos de roubo a banco, e diversos casos de grande perigo, e também participou de momentos marcantes na história do Brasil, podendo ser citados:
  • Campanha do Paraná, em 1894, conhecida como Revolta da Armada, quando defendeu a República dos Federalistas, avançando de Itararé – interior de São Paulo – até Curitiba – Paraná;
  • Questão dos Protocolos, em 1896, quando defendeu a capital do Cônsul da Itália, que revoltou-se pela morte de imigrantes alistados nas Forças Legais;
  • Campanha de Canudos, em 1897, sendo responsável pelo último combate que derrubou o Reduto de Canudos, comandado por Antônio Conselheiro. Suas ações foram positivamente citadas no livro “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, que a ele se referia como “Batalhão Paulista”;
  • Levante do Forte de Copacabana, em 1922, defendendo as fronteiras do Estado contra as invasões vindas do Paraná;
  • Revolução Constitucionalista de 1932, quando o povo paulista levantou-se contra o governo Getúlio Vargas e lutou pelo retorno do Brasil à Constitucionalidade, aclamando Pedro de Toledo como governador;
  • Golpe Militar de 31 de março de 64, quando participou da derrubada do Presidente da República João Goulart, democraticamente eleito vice-presidente, dando início ao governo militar com o General Castelo Branco;
  • Campanha do Vale do Rio Ribeira do Iguape, em 1970, para sufocar a Guerrilha Rural instituída por Carlos Lamarca, um dos líderes da oposição armada ao governo militar.
 
O quartel
 
 
 
O Batalhão Tobias de Aguiar, começou a ser construído em 1888 e terminou sua construção em 1892, mas no dia 1 de dezembro 1891 o prédio foi ocupado por tropas da polícia. O Batalhão Tobias de Aguiar, foi o terceiro Quartel construído no então Corpo Policial Permanente. Projeto de autoria do notável arquiteto Ramos de Azevedo e inspirado na arquitetura militar francesa, de estilo surgido na Europa, na primeira metade do século XIX, com o nome de “Estilo Pós-Napoleônico”. Teve como modelo um Quartel da Legião Estrangeira Francesa no Marrocos. Em seu subsolo há uma rede de túneis que faziam ligações com os quartéis vizinhos e com a estação ferroviária.
 
O material para sua construção veio de diversas partes do mundo: telhas da França, tijolos da Itália e pinho de Riga, na Letônia. Atualmente, o prédio é patrimônio histórico e está tombado pelo CONDEPHAAT. Além do túnel, há a chaminé, situada do lado externo, próximo ao prédio, que serviu de referencial, durante a Revolução de 1924, contando hoje com marcas de disparos de canhões em quatro pontos.
Brasão do 1º BPChq "Tobias de Aguiar".
 
O brasão foi criado pelo decreto 20986 de 1º de dezembro de 1951. Seu escudo é bicudo em estilo francês esquartelado. E seu significado assim se explica:
 
Abreu (1.º Esquartelado Superior Esquerdo): Em goles (vermelho), que simboliza a audácia, grandeza e espírito de luta, cinco asas de águia em santor que é o símbolo da rapidez nas expedições militares, em ouro que simboliza o esplendor, a soberania e a constância.
 
Aguirre (2.º Esquartelado Superior Direito): Em ouro com duas faixas diminuídas que simboliza o cinto do cavaleiro, abaixo destas, três flores-de-lis de goles (vermelho), na parte inferior, um escudo em fundo branco que é a simbologia da pureza e do ideal, uma águia em sable (negro) e a direita outras três faixas em sinople (verde) que é a simbologia da vitória, honra e civilidade.
 
Leme (3.º Esquartelado Inferior Esquerdo): em ouro, cinco merletas em santor que simboliza a indicação dos inimigos vencidos em batalhas, em sable (negro) que é a simbologia da simplicidade, sabedoria, ciências e honestidade.
 
Aguiar(4.º Esquartelado Inferior Direito): em ouro, uma águia de goles (vermelho) e membrana de negro, que é a simbologia do poder, da vitória e da prosperidade, o que identifica o apelido dos AGUIARES e do 1.º Batalhão de Choque "TOBIAS DE AGUIAR".
 
Advento do formato atual
 
O então chamado Primeiro Batalhão Policial Militar “Tobias De Aguiar” adquiriu o formato atual, pautado na mobilidade e eficácia, a partir de 1970 quando, no contexto da ditadura militar, participou da operação de desmantelamento de um centro de treinamento de guerrilha da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) atuante no Vale do Ribeira.
 
Apesar de ter sido considerada bem-sucedida, os remanescentes do grupo conseguiram escapar, entre eles Carlos Lamarca e Yoshitane Fujimori, que continuaram a militância na capital de São Paulo e na Grande São Paulo; O grupo era acusado de terrorismo pelo regime militar. O Batalhão é reformulado visando o combate à guerrilha urbana. É instalada na sede do “Batalhão Tobias de Aguiar” a central de comunicações com a finalidade de apoiar as viaturas em serviço. As viaturas são equipadas com rádio transceptor para maior agilidade nas Operações da Polícia Militar com a Base Aguiar ou com as viaturas no policiamento; os policiais recebem a boina negra como marca característica. Sob o comando do Ten.-Cel.
 
Salvador D’Aquino o grupo passa a ter o papel de ronda bancária, patrulhamento urbano e tropa de choque para agir onde a polícia comum não tinha condições de fazê-lo. Em 15 de outubro de 1970, passa a denominar-se Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar – ROTA. Uma das primeiras vítimas da ROTA no combate a guerrilha urbana é o cabo PMESP Nelson Martinez Ponce, assassinado ao tentar salvar os passageiros de um ônibus em Vila Brasilândia que estavam sendo retirados sob ameaça de armas dos guerrilheiros do MOLIPO em 1 de novembro 1971.
 
Juramento de ROTA
 
Incorporando-me às Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar,prometo honrar este braçal e esta boina,como símbolo de dignidade, moralidade e legalidade.Na defesa da sociedade paulista,nas tradições do batalhão Tobias de Aguiar e da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Companhias de ROTA.
 
O 1ºBPChq Tobias de Aguiar, está subordinado ao Comando de Policiamento de Choque (CPChq), que por sua vez está subordinado ao Comando Geral da Polícia Militar, que está subordinado ao Secretário de Segurança Pública, que assim está subordinado ao Governador do Estado.
 
O patrulhamento tático da ROTA é dividido em quatro Companhias de Policiamento de Choque (CiaPChq) Operacionais:
  • 1ºCIA (ROTA NOTURNA)
  • 2ºCIA (ROTA MATUTINA)
  • 3ºCIA e 4ºCIA (ROTA VESPERTINA)
Cada Companhia de ROTA contém seis pelotões sob o comando de um 1º ou 2ºTenente da PM. E cada Companhia é comandada por um Capitão da PM. Cada pelotão é composto por seis viaturas, sendo uma delas destinada ao comandante do pelotão.
 
Frota veicular
 
 
 
Quando da criação da ROTA em 1970, as viaturas utilizadas eram pickups Chevrolet C-1504, caminhonetes sem capotas, que poderiam levar um efetivo de aproximadamente dez homens, sendo o motorista, o comandante de equipe e mais oito policiais que iam sentados na carroceria, em bancos de madeira.
 
Ainda em 1970, foram adquiridas viaturas Chevrolet C-14, quatro marchas, câmbio em cima (na coluna do volante), motor seis cilindros. Nos anos 80 as viaturas C-14 foram substituídas por Veraneios A-10, a álcool, câmbio baixo de quatro marchas e posteriormente cinco marchas, com motores de quatro ou seis cilindros.
 
Em 1988, chegaram as primeiras viaturas Chevrolet Veraneio Custom, A-10, que eram maiores e mais "quadradas". Por volta de 1997 as viaturas veraneios passaram a ser substituídas por viaturas Blazer, motor seis cilindros; em 2005 foram substituídas por viaturas Blazer, motor quatro cilindros.
 
Em 15 de abril de 2011, pela primeira vez na história da ROTA as viaturas Chevrolet foram substituídas por viaturas Toyota Hilux SW4 2012, motor de 4 cilindros 2.7 a gasolina.
 
Em 27 de Março de 2014, o Governo do Estado de São Paulo entrega 67 novas viaturas para a ROTA modelo Toyota Hilux SW4 2015, substituindo algumas Blazers que ainda eram usadas para patrulhamentos. Nesse mesmo mês a ROTA testa a nova viatura TrailBlazer 2014 da marca Chevrolet.
 
 
Armamento
 
 
 Pistola Taurus PT 24/7
 
 
 
 Carabina Taurus CT-30
 
 
 Submetralhadora Taurus MT-40
 
 
 Submetralhadora Taurus SMT 40
 
 
 
 Fuzil IMBEL IA2 556
 
 
 
 
 Fuzil IMBEL PARAFAL 762
 
 
Suspeitas de ataques forjados
 
Em agosto de 2010 foi amplamente divulgado na mídia que o quartel da ROTA teria sido alvo de ataque de criminosos que teriam atirado um coquetel molotov.
 
Todavia, após investigação da polícia civil, essa hipótese foi posta em xeque. Um documento confidencial da inteligência da polícia diz que "possivelmente, o atentado contra a mencionada sede miliciana seria para tirar o foco de práticas ilícitas envolvendo integrantes da Rota e martirizar os envolvidos.
 

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