Militaria e Cutelaria reunidas em um só lugar.

Trataremos nesse artigo a diferença entre as munições calibre 5,56 usadas respectivamente pelo Exército e pela Marinha dos Estados Unidos da América do Norte . Assim, enquanto o Corpo de Fuzileiros Navais usa o cartucho M855 desenvolvido na década de 1970, o Exército usa o M855A1. Em seguida, contamos a eles a indignação das autoridades de Defesa daquele país com o consumo diferenciado e a conseqüente busca por um cartucho comum para todas as suas Forças Armadas. Também sabemos que o M855 era claramente insuficiente em termos práticos ao atirar em soldados inimigos por trás de barricadas à distância, mesmo que esta não fosse muito dura.

Bem, definitivamente o M855A1 prevaleceu; mas caso houvesse alguma dúvida sobre seu desempenho terminal, o canal do YouTube "The Wound Channel" decidiu fazer uma investigação para demonstrar sua eficácia. Desta forma, ele realizou testes gravando com uma câmera de alta velocidade o efeito dos EPRs M855A1 sobre um bloco de gelatina balística .

O cartucho de melhor desempenho oferece excelente penetração, que era exatamente o que estava sendo procurado. Uma grande cavidade terminal é dada pela fragmentação imediata resultante e pela deposição de energia no bloco com um efeito estranho: uma cavidade temporária secundária causada pela ignição que ocorre talvez porque o bloco de gel se aquece com a fricção da bala até se inflamar. Isso pode ser visto nas imagens a que esse canal atende, e ainda se observa que enquanto o canal feito pela bala está aberto, os gases resultantes da inflamação escapam.

Seja como for, os testadores garantem que o projétil usado está desprovido de qualquer carga incendiária ou explosiva. Algumas pessoas erroneamente identificam isso como sonoluminescência, mas isso é apenas um flash de luz, não uma deflagração como a vista neste vídeo.