A Rara Pistola Beretta Mod. 950 B com cano de 6"
As pistolas acima foram fabricadas no final da década de 60 e se tratam de 2 protótipos da renomada empresa italiana Pietro Beretta.
Apesar de ser uma pistola grande, na verdade basicamente se trata de pistolas iguais aos modelos da série 950 B (as conhecidas "Beretinhas" bastante populares aqui no Brasil) e em calibres 6,35 (25 auto) e 22 Short, porém, com cano de 6 polegadas, alça de mira regulável, massa de mira com tamanho maior que suas irmãs, empunhadura ergonômica alongada e também um carregador igualmente alongado. Vale dizer que esses carregadores alongados não comportavam mais munições, era somente uma questão estética que servia para ocupar o espaço restante entre as duas talas da empunhadura que são maiores que a armação em sua parte inferior.
A intenção da Beretta era fornecer uma arma para a prática do "plinking" (algo como tiros informais ou em finais de semana).
Originalmente, os protótipos também foram batizados de Jetfire (em calibre 6,35) e Minks (calibre 22 short). Não tenho certeza se as pistolas chegaram a serem produzidas comercialmente na Itália ou para o mercado norte-americano (principal interesse em vendê-las) mas...aqui no Brasil sim, pela extinta Beretta que fabricava armamento no estado de São Paulo (espingardas e as famosas "Berettinhas").
No caso das pistolas fabricadas aqui no Brasil, não tenho notícia que a Beretta fabricou alguma versão com o cano de 6 polegadas no calibre 6,35 mm mas é certo que ela fabricou algumas unidades no calibre 22 short (curto) mas não foi muito popular. Isso por que a fraca munição 22 short além de ser mais difícil de encontrar na época, a péssima qualidade da munição CBC fazia com que a arma apresentasse muitas falhas de alimentação.
Alguns iniciantes em tiro esportivo chegaram a utilizá-las mas já na década de 80 a Forjas Taurus iniciou a venda dos famosos Revólveres T.A. (tiro ao Alvo) em calibre 22 LR (também em 32 S&W e 38 SPL) e que era uma arma muito melhor e em calibre pouco superior.
À título de curiosidade, nesses últimos 35 anos de minha vida só vi (e disparei alguns tiros) uma única vez uma dessas pistolas e posso afirmar, foi uma grande decepção pois além de apresentar as falhas de alimentação, possuía um gatilho "pesado" e seu cano muito leve, mesmo para o baixo calibre.
O modelo que tive a oportunidade de conhecer era similar aos da primeira fotografia mas com pequenas alterações como uma espécie quebra-chamas e se não me falha a memória, sua alça de mira era fixa.
Tanto a pistola fabricada aqui no Brasil como o protótipo italiano, comportavam 8 munições no carregador + 1 na câmara e funcionamento idêntico (blowback) e possuiam cano basculante e ausência de extrator.
Apesar de ser uma pistola grande, na verdade basicamente se trata de pistolas iguais aos modelos da série 950 B (as conhecidas "Beretinhas" bastante populares aqui no Brasil) e em calibres 6,35 (25 auto) e 22 Short, porém, com cano de 6 polegadas, alça de mira regulável, massa de mira com tamanho maior que suas irmãs, empunhadura ergonômica alongada e também um carregador igualmente alongado. Vale dizer que esses carregadores alongados não comportavam mais munições, era somente uma questão estética que servia para ocupar o espaço restante entre as duas talas da empunhadura que são maiores que a armação em sua parte inferior.
A intenção da Beretta era fornecer uma arma para a prática do "plinking" (algo como tiros informais ou em finais de semana).
Originalmente, os protótipos também foram batizados de Jetfire (em calibre 6,35) e Minks (calibre 22 short). Não tenho certeza se as pistolas chegaram a serem produzidas comercialmente na Itália ou para o mercado norte-americano (principal interesse em vendê-las) mas...aqui no Brasil sim, pela extinta Beretta que fabricava armamento no estado de São Paulo (espingardas e as famosas "Berettinhas").
No caso das pistolas fabricadas aqui no Brasil, não tenho notícia que a Beretta fabricou alguma versão com o cano de 6 polegadas no calibre 6,35 mm mas é certo que ela fabricou algumas unidades no calibre 22 short (curto) mas não foi muito popular. Isso por que a fraca munição 22 short além de ser mais difícil de encontrar na época, a péssima qualidade da munição CBC fazia com que a arma apresentasse muitas falhas de alimentação.
Alguns iniciantes em tiro esportivo chegaram a utilizá-las mas já na década de 80 a Forjas Taurus iniciou a venda dos famosos Revólveres T.A. (tiro ao Alvo) em calibre 22 LR (também em 32 S&W e 38 SPL) e que era uma arma muito melhor e em calibre pouco superior.
À título de curiosidade, nesses últimos 35 anos de minha vida só vi (e disparei alguns tiros) uma única vez uma dessas pistolas e posso afirmar, foi uma grande decepção pois além de apresentar as falhas de alimentação, possuía um gatilho "pesado" e seu cano muito leve, mesmo para o baixo calibre.
O modelo que tive a oportunidade de conhecer era similar aos da primeira fotografia mas com pequenas alterações como uma espécie quebra-chamas e se não me falha a memória, sua alça de mira era fixa.
Tanto a pistola fabricada aqui no Brasil como o protótipo italiano, comportavam 8 munições no carregador + 1 na câmara e funcionamento idêntico (blowback) e possuiam cano basculante e ausência de extrator.

Acima a 950 B em calibre 22 short e abaixo em 6,35 mm

Fonte/Créditos: saladearmas.com
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