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A arma usada para assassinar Indira Gandhi, primeira Ministra da índia

A arma usada para assassinar Indira Gandhi, primeira Ministra da índia

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A arma usada para assassinar Indira Gandhi, primeira Ministra da índia
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Em 31 de outubro de 1984, a primeira-ministra da Índia, Indira Gandhi, foi assassinada por dois membros de seu destacamento de segurança. Baleada por dois de seus guarda-costas, Satwant Singh e Beant Singh, ambos sikhs que buscavam vingança pelo tratamento dado por Gandhi ao líder religioso militante sikh Jarnail Singh Bhindranwale e seus seguidores. 

Gandhi ordenou a Operação Blue Star, o ataque do Exército Indiano ao Templo Dourado Sikh em Amritsar no início de junho de 1984. O objetivo da operação era capturar o Jarnail Singh Bhindranwale, no entanto, a operação se tornou sangrenta e uma batalha sangrenta pelo templo, Bhindranwale e muitos sikhs foram mortos. 

Isso causou indignação generalizada entre as comunidades sikh da Índia e Satwant Singh e Beant Singh decidiram agir em retaliação. Ambos os membros da Força-Tarefa Especial do Bureau de Inteligência da Índia para a proteção do primeiro-ministro estavam em uma posição única. 

Na manhã de 31 de outubro de 1984, a primeira-ministra Gandhi foi baleada enquanto caminhava pelo jardim de sua residência em Nova Delhi para participar de uma entrevista na televisão com Peter Ustinov. Ao se aproximar de um portão guardado pelos dois guarda-costas, Beant Singh deu um passo à frente e disparou três tiros com seu revólver 38, acertando Gandhi no abdômen. Satwant Singh então deu um passo à frente e esvaziou todo o carregador de 30 tiros de uma sub-metralhadora 1A na primeiro-ministro.

A sub-metralhadora 1A é uma cópia indiana da britânica L2A3/Mk4 Sterling. A Sterling concordou com uma licença de produção com a Índia no início dos anos 1960, assinando um contrato para produzir as primeiras 60.000 armas e fornecer os desenhos técnicos e ferramentas para a Índia fabricar localmente. Nos últimos 50 anos, as fábricas de armas leves da Índia produziram cerca de um milhão de 1A - muito mais do que a Sterling produziu. 

A primeira-ministra teria sido morta quase instantaneamente (embora outras fontes sugiram que ela morreu mais tarde no hospital) e seus assassinos largaram as armas e foram presos. Eles foram levados para uma sala da guarda e onde, em uma luta que se seguiu por uma das armas de seu captor, Beant Singh foi morto por uma rajada de fogo de outra Sterling de fabricação indiana. Após o assassinato, a Índia foi varrida por uma onda de distúrbios anti-sikh, com milhares de mortos na violência. Satwant Singh foi julgado e condenado à morte e enforcado em janeiro de 1989. A Operação Blue Star e o assassinato permanecem eventos profundamente decisivos.

 

 

 

 

 

 

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